sexta-feira, 19 de julho de 2013

Vejo daqui muros de Berlim por derrubar.


Há histórias marcantes.
A construção, assim como a queda do muro de Berlim foi me contada na escola, numa das minhas disciplinas favoritas: história.
Após anos, dou por mim a rever a critica situação que fora um dia esta guerra fria e a compará-la metaforicamente, com os nossos muros diários e com, pouca probabilidade de serem derrubados.
É difícil aceitar que, de forma automática temos perante nós muros com funções negativas e com alta capacidade de anulação. São muros que nos dividem, distanciam, confundem,  abandonam e ainda nos dão dor.
Escolher estar de um lado é justo, mais que justo. É aceitar viver da forma que esse lado vive, respirar do modo como esse lado respira, amar à semelhança desse lado. É ou não justo? É! Somos seres com vontades próprias, direitos e deveres. Caso contrário, viveríamos sem causa justa, já nobre tenho dúvidas.
Não obstante a todas as semelhanças, espreitar o lado de lá não seria, de todo, incoerente. E não falo, duas vezes por mês, uma vês por ano, 1 vez de dois em dois anos. Falo mesmo, uma vez na vida.
Todas, mas todas as pessoas deveriam experimentar lados diferentes de vida, pelo menos uma vez enquanto haja coração forte.
Quem quer viver tranquilamente tem duas opções:
Ou esquece que existe um lado de lá ou espera pelos 70 anos de idade para espreitá-lo.
Quem sabe até, se aos 70 não comece a viver de novo? Até iniciava muito positivamente, pois ao derrubar um muro, o músculo fortalece, e a alma também.

M.C

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