segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Depressão ou Tristeza?






"Os portugueses sofrem cada vez mais desta doença. É impossível ignorar os sinais." 

Fico sempre um pouco preocupada aquando das leituras acerca do tema Depressão, principalmente quando existe nela o facilitismo por parte dos media na condensação e transmissão de toda a informação que, por si só, arranca toda a atenção dos leitores. 

São esses leitores, onde eu me incluo, que recebem diariamente noticias nada positivas acerca do estado actual do nosso país, da forma como os nossos elementos do governo têm vindo a gerir há anos o nosso dinheiro, da crescente necessidade de pedir ajuda para comer de tantos portugueses, das inúmeras famílias desempregadas, do aumento da criminalidade, do aumento do número de homicídios/suicídios, e agora eu questiono? 
Quem é incapaz de ficar triste perante esta situação?
Aí, calculo que os portugueses sofram cada vez mais de tristeza e estados depressivos, e que os sinais são óbvios. Agora, é necessário talvez reeducar as palavras, porque entre a tristeza e a depressão existe um longo e demorado caminho a percorrer. 
Não digo com esta fundamentação que a doença não se encontra presente nos nossos vizinhos, porque se encontra. Não digo também, que a doença não está a aumentar, porque está.
Digo sim, que precisamos saber muito claramente a sua diferença, desde a atitude profiláctica até ao primeiro passo do tratamento, ainda que tenhamos um caminho de descoberta para fazer acerca de todas dificuldades. 
Enquanto cidadã apta para desenvolver tristeza, e sem saber as entre-linhas de todo  ténue patamar, cabe a nós jovens, adaptar-mo-nos e readaptar-mo-nos a este novo mundo e tentar, com a máxima qualidade possível viver com ele.
Pois mesmo que não queiramos, não existe outro planeta Terra (ou pelo menos nós achamos que não), onde seja possível estar e realizar histórias de vida, que podem passar pela tristeza ou pela Depressão. 
Saber distingui-las será talvez, um dos truques.

M.C

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