quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vive para ti e só depois constrói.









Vive para ti e só depois constrói. Foi nisto, e noutros momentos mais, que este filme me fez pensar, mais uma vez. Fez-me reflectir sobretudo, no que o próprio título nos indica: palavras, como estas que tento escrever. E porquê palavras e não linhas, círculos, papeis ou outras formas quaisquer? Porque são elas que, positivamente ou negativamente constroem a história de cada um. E não, não são pagas com dinheiro e nem sei se com algum amor também. São pagas com verdade. E é uma linha tão ténue estas verdades de que vos falo, que serviria de certo como um exemplo para as mais reais e absolutas relações humanas, neste planeta que se encontra em constante declinios desenvolvimentais. O filme, que na forma mais sintética possivel de descrevê-lo, retrata a vida de um homem que, por instantes e através de palavras, rouba a vida ao outro. E rouba-lhe a própria vida, diria eu de forma critica, porque a mesma já tinha sido roubada à muito. A verdade é que, ninguém tratará tão bem de nós próprios quanto nós mesmos. Ninguém resolverá tão bem e assertivamente os raios sombrios e gélidos da nossa vida quanto nós mesmos. E somos nós mesmos que, temos por obrigação e dever, (sobre)viver da forma mais limpida e autêntica tanto quanto queremos. Passados foram sempre passados, assim como os presentes e os futuros. Apesar de que, futuros nunca os serão verdadeiramente se nele estiver muito vinculado um passado que poderiamos ter mudado. E sim, falar é fácil porque são precisas muitas palavras. Então, que não falemos!! Se a palavra muda tanta coisa e nos faz moça no nosso corpo tão cansado, que falemos sem palavras! Falemos uns para os outros como o que de melhor nos foi dado: o corpo. E já diziam os entendidos que o melhor meio de comunicação seria a expressão corporal, e que assim seja. Sorrir não é dificil e para quem não sabe, existe sempre em outras pessoas um espelho que nos possa fazer saber as mais diversas formas de um pequenos rasgo na boca. Abraçar? Existem abraços que se dão de muito longe e é bem possivel senti-los. Acima de tudo, utilizem palavras quando assim for necessário, mas vossas e do interior mais honesto que possam encontrar. Não é certo viver-se por/para/sob alguém. Não é justo! Cada homem deve por si só encontrar o seu caminho e as suas palavras. Só depois disso, saberá viver. E diz-se por aí, em estreitas e antigas ruas, que nunca chegaremos a roubar a vida de ninguém se antes encontrarmos a luz no mais infinito e escondido caminho. Como dizia e muito bem, a personagem principal do filme:
" Quando escolhemos as opções, escolhemos também viver com elas" in The Words

Sem comentários: