quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bom ano 2012 com muita vida!



"Se eu soubesse, tinha vivido apenas metade da vida que vivi"

Foi esta a citação que, muito curiosamente e reflectidamente me levou a despoletar niveis elevados de ligações neuronais, niveis ainda mais elevados de oxigenio em todos os meus espaços corporais. Oxigénio, porque precisei dele para alimentar a discussão em tom muito alto, entre a máquina afectiva e a máquina racional.

Sim! Entre o coração, aquele que nos faz sonhar, e a consciência, aquela que nos faz repousar e sentar bem no chão, por vezes muito gélido e cru.
A verdade é que necessitei verdadeiramente de todas estas componentes, para compreender o que aquela senhora de botas rasgadas e saia torcida me tinha transmitido, num dia em que caminhava de forma tranquila para a minha vocação. Fora um dia normal, e acabara por ser um dia diferente. Aliás, um grande mestre dissera um dia que, as lembranças mais importantes estariam relacionadas com dias normais, de que mais nada se espera senão o café depois de almoço, um desabafo ao final da tarde, e um sono calmo à noite, excepto quando pessoas desconhecidas nos veêm bater ao nosso coração e dizer: "alô??!! acorda para a vida, vive e não digas mais nada! O pensar já ocupa muito lugar, vive antes que tempo se apague"

Não é fácil ultrapassar crises e conflitos, sejam eles de que nível forem, e muito menos esquecer situações que nos causaram moça, frio e nos secaram algumas veias. Mas, não custa tentar. O acomodismo afectivo é um dos males viciosos do nosso mundo. Estamos mal, sim é verdade. Mas alguém do outro lado do planeta está 3x pior que nós, e vive! Bem, mal? Não sei, mas vive! E vive tanto e tão intensamente, que pode até chegar a viver tudo tão rapidamente com medo de não ter tempo para viver.
São palavras, todas estas palavras não passam talvez de meras palavras, mas forem elas e através delas que, pessoas num outro lado do planeta decidiram utilizar, dizendo, enquanto ainda têm tempo, Às pessoas que lhe são mais queridas "Eu amo-te".

E que tal se formos colocar, novos ingredientes nos nossos dias tão normais, e deitar na cama, a cada dia que passa com mais vontade de viver.
Um dia, se esse dia chegar, iremos levantar-nos da cama e dizer:"Sim eu vivi! E agora posso viver mais ainda"

Dedicado a ti, a mim, e a todas as pessoas que deixam o tempo voar sem nada fazer dele. Se porventura, num dia normal, nos apetecer caminhar, que o façamos, se nos apeterecer correr, que o façamos!
Pois isso sim, é viver!

Vive para ti, à tua maneira, antes que o dia normal termine.

M.C

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