quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Achas que ainda posso seguir p'lo caminho de sol?




Tenho de parar no Stop!
Sim, tenho de fazer uma paragem num lugar qualquer, numa hora qualquer, com uma gente qualquer, e faça chuva ou faça sol, tenho de parar.
Andei a mil, aliás o meu Fado, ai esse Fado tão malandro que me coloca em lugares inesperados, atrasa-me abraços, beijinhos, apertos de mão...na realidade, corroi-me aquela coisa denominada por tempo!!
Quem dera puder viver anos e anos para descobrir uma máquina que pudesse dar-nos tempo, mas não há! Não há e não irá existir, pois pessoas como eu, estão centradas em males provenientes de matérias tristes, e que com esse maldito tempo reproduzem-se diariamente, sem uma única paragem. Mas, como disse, vou ter de parar.
Aliás, já parei.
Estou sentada, a tentar utilizar o cérebro para procurar as memórias e as recordações magnificas que vivi, mas não encontro! Mas porque não encontro???
Parei para pensar de novo e lembrei-me que, a melhor solução seria procurar num outro lugar! Naquele lugar que nos faz crescer, amar e amadurecer: o coração.
Sim Rita, aí encontrei todos os momentos, loucuras, conversas, lágrimas e muitos, muitos risos!
Foi neste lugar que eu encontrei...que te encontrei após me ter sentado a procurar.
Após alguns minutos, percebi ainda que o coração tem uma função gigante na nossa existência, mas não é único. Para viver, e sobretudo viver feliz, precisamos de outros orgãos, como os amigos.
Sabes Rita, após tudo isto, encontrei o problema, que apesar de não o conseguir resolver nunca, posso passá-lo para trás das costas durante um bom tempo e seguir em frente, seguir com o coração.

Vou a tempo?

Beijinho muito grande e obrigada por me teres feito parar no Stop, por que caso não o fizesse o meu caminho seria outro, e muito provavelmente, nesse caminho não existiria sol.

Margarida Casimiro

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