segunda-feira, 21 de julho de 2014

Modernização contraditória


Hoje lembre-me de exemplos! Sempre apreciei utilizar essas técnicas como forma de modelagem de seres humanos, como eu.
Não duvido, que são os exemplos as pontes entre o conhecimento adquirido a curto-prazo e a lembrança memorial do que fora ensinado. Sempre assim foi, não desse pela minha memória a encontrar-se numa sala de aula onde, de forma muito confiante e profissional, uma professora de biologia me transmite a seguinte ideia: As girafas alongaram e desenvolveram todo o seu extenso pescoço pela simples necessidade de alimentação e sobrevivência. Lembro muito bem a imagem do livro onde se pronunciavam árvores tão altas mas tão altas, que o corpo do animal não teve outra hipótese, senão, adaptar-se ao meio. A isto Darwin deu o nome de Evolucionismo.
Foi um exemplo que me foi dado, e que eu considerando interessando guardei inconscientemente no meu não muito grande leque de temas a refletir.
E isto hoje fez-me pensar. E pensei sobretudo porque de um modo muito certinho também nós precisamos de imperfeições combinadas e projetadas. O caos é um modo de evolução do mundo e do Homem e não há espaço para que tal aconteça. A criança precisa de criar-se e desenvolver-se a brincar, a ferir o joelho da queda da bicicleta e não pode. Não pode, porque o menino não pode ser além de perfeito, em que avaliação satisfaz na escola é pouco para o esforço que os prestadores de cuidados fazem diariamente para o menino ser médico na melhor universidade do pais.
Ainda assim, prefiro sempre acreditar no outro lado. No lado do sol, da luz, de pessoas com energia, de pessoas genuínas e transparentes, daquelas que usam o coração e o renovam a cada dia. De pessoas que dizem tudo caladas, daquelas que entram em nós sem saberem como, que nos fazem sorrir por dentro, que nos animam e que, sobretudo, nos enchem de evolução com cada história. Gosto mesmo dessas pessoas. De pessoas. Não daquelas que se esqueceram de ser.
M.C

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