
Tenho de parar no Stop!
Sim, tenho de fazer uma paragem num lugar qualquer, numa hora qualquer, com uma gente qualquer, e faça chuva ou faça sol, tenho de parar.
Andei a mil, aliás o meu Fado, ai esse Fado tão malandro que me coloca em lugares inesperados, atrasa-me abraços, beijinhos, apertos de mão...na realidade, corroi-me aquela coisa denominada por tempo!!
Quem dera puder viver anos e anos para descobrir uma máquina que pudesse dar-nos tempo, mas não há! Não há e não irá existir, pois pessoas como eu, estão centradas em males provenientes de matérias tristes, e que com esse maldito tempo reproduzem-se diariamente, sem uma única paragem. Mas, como disse, vou ter de parar.
Aliás, já parei.
Estou sentada, a tentar utilizar o cérebro para procurar as memórias e as recordações magnificas que vivi, mas não encontro! Mas porque não encontro???
Parei para pensar de novo e lembrei-me que, a melhor solução seria procurar num outro lugar! Naquele lugar que nos faz crescer, amar e amadurecer: o coração.
Sim Rita, aí encontrei todos os momentos, loucuras, conversas, lágrimas e muitos, muitos risos!
Foi neste lugar que eu encontrei...que te encontrei após me ter sentado a procurar.
Após alguns minutos, percebi ainda que o coração tem uma função gigante na nossa existência, mas não é único. Para viver, e sobretudo viver feliz, precisamos de outros orgãos, como os amigos.
Sabes Rita, após tudo isto, encontrei o problema, que apesar de não o conseguir resolver nunca, posso passá-lo para trás das costas durante um bom tempo e seguir em frente, seguir com o coração.
Vou a tempo?
Beijinho muito grande e obrigada por me teres feito parar no Stop, por que caso não o fizesse o meu caminho seria outro, e muito provavelmente, nesse caminho não existiria sol.
Margarida Casimiro
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